E ele foi.
E ele voltou.
E a mãe falou: - Leva a japona meu filho.
Só tinha lugar para o pen drive
A chuva molhou e deletou o recado antigo.
E ele foi.
''A liberdade da mulher é condição fundamental para a libertação de toda a humanidade.'' (Karl Marx)
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O
Dia Internacional da Mulher é uma grande expressão da luta de todas as
trabalhadoras do mundo. Em 08 de março de 1857 as mulheres operárias de
uma tecelagem realizaram a primeira greve na história reivindicando seus
direitos. Para reprimir a greve, os patrões e policiais trancaram a
fábrica e colocaram fogo, matando 129 mulheres. De lá para cá, tivemos
conquistas, mas o grande motor da opressão, o sistema capitalista,
continua existindo.
Este fato nos permite observar que o discurso feminista por igualdade de direitos, inflamado durante décadas, embora contenha aspectos inegavelmente positivos, não resolveu o problema central. Isso porque essa forma de movimento feminista vê como problema essencial um conflito entre homens e mulheres, e não como uma questão histórica, de classe. Pontualmente podemos encontrar questões que chegam a ser progressistas, como o direito ao voto feminino, por exemplo. Mas em geral, a dita igualdade de direitos no sistema capitalista significa simplesmente que teremos o mesmo algoz, no mesmo horário, com o mesmo chicote. A igualdade real de direitos, que leva em conta as necessidades dos jovens, das mulheres e dos homens, só é possível em outra sociedade: a sociedade socialista. A luta dos trabalhadores não tem pátria, nem credo e muito menos sexo. A divisão da sociedade em gênero, raça e credos é a grande sacada dos nossos algozes para dividir o movimento operário. A opressão sobre a mulher trabalhadora é um crime atroz praticado diariamente e abonado pelo sistema capitalista. Portanto, é preciso ter claro que essa exploração é uma prática necessária na manutenção desse sistema podre. Diariamente temos informações sobre como as mulheres são tratadas nessa sociedade. Uma brutalidade que precisaria de centenas de laudas para descrever. São os frutos de uma sociedade que não garante as condições mínimas de subsistência aos trabalhadores, o pleno emprego, a moradia, a saúde e a educação pública. Lênin explicou isso em um debate com Clara Zetkin, uma revolucionária alemã:
Jovens, homens e
mulheres precisam estar unidos em uma única direção: na construção do
caminho para a revolução socialista. A luta das mulheres é a luta da
classe trabalhadora!
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